A confiança que a mulher recebe para os cargos de direcção em vários sectores de actividade resulta da capacidade que ela tem de realizar, com sucesso, as missões que lhe são confiadas e não simplesmente pela questão genérica. Esta ideia foi ontem defendida pelo Presidente da República, falando perante cerca de cem mulheres que foram saudá-lo na sequência do prémio “Nandi”, atribuído pela organização não-governamental africana “Femmes Africa Solidarité” em reconhecimento ao seu papel na promoção do género.
“O facto de termos mulheres dirigentes não deve nos levar a pensar que é confiada pelo simples facto de serem mulheres. Nós temos a elas como dirigentes porque se qualificam para tal. Desde o nível básico até superior. É a sua capacidade de liderança”, disse Armando Guebuza, acrescentando que não restam dúvidas de que a mulher moçambicana é líder.
A indicação de Moçambique para o prémio aconteceu em Janeiro passado em Addis Abeba, capital da Etiópia, deixando para trás outros países constantes da lista dos prováveis galardoados, como Senegal e Ruanda.
“Este prémio honra-me, mas sobretudo é vosso. Resultado do que podem fazer”, sublinhou Armando Guebuza.
No entender do Chefe do Estado, o prémio não veio pelo simples “bom mérito”, mas como resultado do trabalho que tem sido feito pela mulher e pelo povo moçambicano, em geral.
Informação daqui.
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