Saúde em Português

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Instituição de Utilidade Pública de Portugal; Registo 1423/99 do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Membro da Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento; Membro Associado da Confederação Ibero Americana de Medicina Familiar; Membro Observador Consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; Membro do Fórum Não Governamental para a Inclusão Social

27/06/11

FAO: José Graziano da Silva eleito director-geral


O brasileiro José Graziano da Silva foi hoje eleito director-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

O candidato brasileiro obteve 92 votos dos 180 votos, mais quatro que o seu principal adversário, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol Miguel Angel Moratinos.

José Graziano da Silva toma posse do cargo a 01 de Janeiro de 2012, sucedendo no cargo ao senegalês Jacques Diouf, à frente da FAO há 17 anos.

A FAO, com sede em Roma, é a maior agência da ONU com um orçamento anual de mais de 700 milhões de euros.

Outros quatro candidatos ao cargo - da Áustria, Indonésia, Irão e Iraque - retiraram-se da corrida depois de uma primeira volta em que os dois mais votados foram o candidato brasileiro e o espanhol.

Após o anúncio dos resultados, Graziano da Silva dirigiu-se, em espanhol, aos representantes dos países membros da agência, para frisar "a necessidade de alcançar consensos e acordos" que permitam à FAO "avançar mais rapidamente na luta contra a fome".
Segundo os últimos números da agência da ONU, em 2010 havia 925 milhões de pessoas com fome no mundo.

Graziano da Silva, até agora subdirector da FAO para a América Latina e Caraíbas, foi ministro da Segurança Alimentar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e o rosto do programa brasileiro de luta contra a fome "Fome Zero", considerado um enorme êxito.

O "Fome Zero", que assentava na participação da sociedade civil no programa e na igualdade entre homens e mulheres, contribuiu para tirar 24 milhões de brasileiros da pobreza extrema em cinco anos e para reduzir em cerca de 25 por cento a subnutrição no Brasil.

Fonte " Agência Lusa/ Expresso das Ilhas"

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