No Jornal de Notícias: "A localidade de Bay, no sul da Somália, é a sexta região que está a ser atingida pela fome, que deve progredir ainda mais nos próximos quatro meses se não forem tomadas medidas, alertou esta segunda-feira a ONU.
A ONU indica que, no total, "quatro milhões de pessoas estão em situação de crise na Somália, das quais 750 mil estão em risco de morte nos próximos quatro meses por falta de uma resposta adequada" em termos de ajuda.
O Centro de Análise para a Segurança Alimentar da ONU (FSNAU) advertiu, em comunicado, que "se o actual nível de resposta [à crise humanitária] continuar, a fome deve aumentar ainda mais nos próximos quatro meses".
Segundo as Nações Unidas, a seca que atinge o centro-sul, de carácter amplamente excepcional, alcança a região do Corno de África, provocando a fome entre a população.
O estado de fome responde a uma definição estrita das Nações Unidas: pelo menos 20% das famílias são confrontadas com uma grave penúria alimentar, 30% da população está em estado grave de má nutrição e regista-se uma taxa de mortalidade quotidiana de duas sobre 10 mil pessoas. Segundo o FSNAU, "dezenas de milhares de pessoas estão já mortas, sendo a metade crianças".
A região de Bay, a última a ser declarada em situação de fome pela ONU, é controlada pelos rebeldes islâmicos shebab, como grande parte do sul e centro da Somália, incluindo a cidade de Baidoa, uma das principais do país.
Cinco outras regiões já estão em situação de fome desde Julho, segundo a ONU: Bas Shabelle e o sul de Bakool, os 400 mil refugiados dos campos de Afgoye, ao norte de Mogadíscio, e os distritos de Ballad e Adale.
Cerca de 12,4 milhões de pessoas que vivem no Corno de África estão a sofrer com a pior seca em dezenas de anos e precisam de ajuda humanitária, segundo a ONU."
A ONU indica que, no total, "quatro milhões de pessoas estão em situação de crise na Somália, das quais 750 mil estão em risco de morte nos próximos quatro meses por falta de uma resposta adequada" em termos de ajuda.
O Centro de Análise para a Segurança Alimentar da ONU (FSNAU) advertiu, em comunicado, que "se o actual nível de resposta [à crise humanitária] continuar, a fome deve aumentar ainda mais nos próximos quatro meses".
Segundo as Nações Unidas, a seca que atinge o centro-sul, de carácter amplamente excepcional, alcança a região do Corno de África, provocando a fome entre a população.
O estado de fome responde a uma definição estrita das Nações Unidas: pelo menos 20% das famílias são confrontadas com uma grave penúria alimentar, 30% da população está em estado grave de má nutrição e regista-se uma taxa de mortalidade quotidiana de duas sobre 10 mil pessoas. Segundo o FSNAU, "dezenas de milhares de pessoas estão já mortas, sendo a metade crianças".
A região de Bay, a última a ser declarada em situação de fome pela ONU, é controlada pelos rebeldes islâmicos shebab, como grande parte do sul e centro da Somália, incluindo a cidade de Baidoa, uma das principais do país.
Cinco outras regiões já estão em situação de fome desde Julho, segundo a ONU: Bas Shabelle e o sul de Bakool, os 400 mil refugiados dos campos de Afgoye, ao norte de Mogadíscio, e os distritos de Ballad e Adale.
Cerca de 12,4 milhões de pessoas que vivem no Corno de África estão a sofrer com a pior seca em dezenas de anos e precisam de ajuda humanitária, segundo a ONU."
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