Foi com um discurso positivo e cheio de confiança de recriar África, mas sem esquecer as mazelas e as dependências que o antigo Presidente, Pedro Pires, apresentou em Tunis na cerimónia em que recebeu o prémio Mo Ibrahim. E Cabo Verde “cresceu” ainda mais quando Mayra Andrade cantou para as lideranças africanas, onde se destacavam os presidentes da Fundação Mo Ibrahim e da União Africana.
Foi uma cerimónia bem ao estilo africano, com muita descontracção e os convidados a cantarem e dançarem durante as actuações dos artistas Angelique Kidjo e Youssou Ndour, que antecederam o discurso de Pedro Pires. Antes, houve ainda tempo para passar um filme sobre Cabo Verde, com entrevistas a jovens e mulheres, que se mostraram optimista em relação ao futuro do arquipélago.
As potencialidades destas dez ilhas sem recursos naturais, o pensamento de Amilcar Cabral, o percurso, os projectos, a qualidade de vida, as perspectivas para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), o PIB. Nada foi esquecido por Salim Ahmed Salim, presidente da Comissão do Prémio, que realçou ainda o facto de boa parte destas conquistas terem sido conseguidas enquanto Pires esteve no poder. Mesmo assim, disse, ele continuou humilde.
Já PP começou por agradecer a todos, inclusive ao governo de Cabo Verde e ao patrono prémio, com respeito e simpatia. “Este é um prémio que interpela as elites africanas. Agradeço por isso a minha esposa e filhas aqui presentes, ao governo de Cabo Verde e a todos que me apoiaram e à Comissão do Prémio, que enalteceu o percurso do meu país, que partiu de baixo para passo a passo, com esforço, atingir o estágio actual. É o ideal e o combate de visionários que se reconhece aqui”.
Para o antigo Presidente, a iniciativa mostra uma paixão sincera pelas causas africanas. Traduz também a confiança dos africanos em recriar o continente, que precisa de mais prosperidade, liberdade e responsabilidade nas escolhas em modos democráticos e progressistas. “É tempo de aumentar a nossa auto-estima e de valorizar o nosso percurso, o que conseguimos ou não e vencer de vez os estágios de afro-pessimismo e assumir a nossa história, com sucessos e insucessos”.
Nesta cerimónia de entrega do prémio Mo Ibrahim também se evocou a Nobel da Paz de 2004, Wangari Mathaai (falecida) e a Primavera Árabe e os seus mártires, falou-se de Leymah Gbowee, Tawakkul Karman e Ellen Johnson Sirleaf, distinguidas com o Nobel da Paz 2011 pela sua luta pelos direitos cívicos, e ainda de muitos outros africanos que servem de exemplo desta nova África positiva, que cresce e desenvolve.
Foi uma cerimónia bem ao estilo africano, com muita descontracção e os convidados a cantarem e dançarem durante as actuações dos artistas Angelique Kidjo e Youssou Ndour, que antecederam o discurso de Pedro Pires. Antes, houve ainda tempo para passar um filme sobre Cabo Verde, com entrevistas a jovens e mulheres, que se mostraram optimista em relação ao futuro do arquipélago.
As potencialidades destas dez ilhas sem recursos naturais, o pensamento de Amilcar Cabral, o percurso, os projectos, a qualidade de vida, as perspectivas para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), o PIB. Nada foi esquecido por Salim Ahmed Salim, presidente da Comissão do Prémio, que realçou ainda o facto de boa parte destas conquistas terem sido conseguidas enquanto Pires esteve no poder. Mesmo assim, disse, ele continuou humilde.
Já PP começou por agradecer a todos, inclusive ao governo de Cabo Verde e ao patrono prémio, com respeito e simpatia. “Este é um prémio que interpela as elites africanas. Agradeço por isso a minha esposa e filhas aqui presentes, ao governo de Cabo Verde e a todos que me apoiaram e à Comissão do Prémio, que enalteceu o percurso do meu país, que partiu de baixo para passo a passo, com esforço, atingir o estágio actual. É o ideal e o combate de visionários que se reconhece aqui”.
Para o antigo Presidente, a iniciativa mostra uma paixão sincera pelas causas africanas. Traduz também a confiança dos africanos em recriar o continente, que precisa de mais prosperidade, liberdade e responsabilidade nas escolhas em modos democráticos e progressistas. “É tempo de aumentar a nossa auto-estima e de valorizar o nosso percurso, o que conseguimos ou não e vencer de vez os estágios de afro-pessimismo e assumir a nossa história, com sucessos e insucessos”.
Nesta cerimónia de entrega do prémio Mo Ibrahim também se evocou a Nobel da Paz de 2004, Wangari Mathaai (falecida) e a Primavera Árabe e os seus mártires, falou-se de Leymah Gbowee, Tawakkul Karman e Ellen Johnson Sirleaf, distinguidas com o Nobel da Paz 2011 pela sua luta pelos direitos cívicos, e ainda de muitos outros africanos que servem de exemplo desta nova África positiva, que cresce e desenvolve.
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