Saúde em Português

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04/12/09

Bissau, 25 Mar - A Guiné-Bissau está entre os 15 países com maior taxa de mortalidade infantil, devendo diminuir em 2009 devido a campanhas de vacinação e prevenção, refere um comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

A Guiné-Bissau consta na lista dos 15 primeiros países de um total de 62 cujos progressos foram insuficientes para alcançar os Objectivos do Milénio no âmbito da redução da taxa de mortalidade infantil", sublinha o documento.
Segundo os dados da UNICEF, em cada mil crianças nascidas na Guiné-Bissau, 233 morrem antes de completar os cinco anos de idade, das quais mais de metade (138) não chegam a fazer o primeiro aniversário.
O comunicado da UNICEF na Guiné-Bissau é feito com base no relatório da agência da ONU sobre a situação da infância em 2008.
Para contrariar os números, a UNICEF tem trabalhado com o Ministério da Saúde guineense para reduzir as taxas de mortalidade, assegurando a "entrega equitativa e a nível nacional de (...) aleitamento materno, vacinação, suplemento de vitamina A e mosquiteiros impregnados para a prevenção do paludismo".
No entanto, segundo o relatório devem ser feitas "melhores acções para aumentar o acesso a tratamentos e meios de prevenção, para evitar o impacto devastador da pneumonia, diarreia, paludismo, má nutrição e o vírus da SIDA".
O documento sublinha, contudo, que a "percentagem de crianças menores de cinco anos que dormem com mosquiteiros passou de 79 por cento para 94 por cento".
"O número médio de mosquiteiros impregnados por família passou de 3,1 para 4,1, depois da campanha de distribuição em 2006 e 2007. Isso significa que há uma média de um mosquiteiro adicional por família", revela o documento.
O comunicado anuncia igualmente que a "campanha de vacinação contra o sarampo em crianças entre os seis meses e os 14 anos, realizada em 2006, teve resultados de 92 por cento e controlou a epidemia no país".
"A campanha de vacinação anti-tétano de mulheres em idade fértil, realizada em 2007 e 2008, para prevenir a mortalidade de mães e crianças recém-nascidas também alcançou excelentes resultados", refere o documento.
Segundo o relatório, o impacto das campanhas pode provocar a diminuição da mortalidade infantil na Guiné-Bissau entre 15 a 20 por cento.

Fonte: Lusa

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