Saúde em Português

Saúde em Português
Instituição de Utilidade Pública de Portugal; Registo 1423/99 do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Membro da Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento; Membro Associado da Confederação Ibero Americana de Medicina Familiar; Membro Observador Consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; Membro do Fórum Não Governamental para a Inclusão Social

29/03/11

Assembleia Geral - Aprovação do Relatório de Actividades e Contas de 2010




As mais cordiais saudações aos nossos associados que acreditam e o agradecimento a todos aqueles que contribuíram para que Saúde em Português em 2010 fosse uma referência em saúde, direitos humanos, solidariedade e igualdade de oportunidades.

De facto, houve abrangência da sua acção em Portugal, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e territórios de catástrofe, e houve capacidade de intervenção qualitativa na prestação de cuidados de saúde, promoção da igualdade de género e inclusão social.

Houve reconhecimento da opinião pública, com loas e públicas virtudes expressas nos meios de comunicação modernos e disseminados, convites para participação em eventos, solicitações de apoio a grupos e associações, elogios a projectos e acções desenvolvidas.

A nossa taxa de execução (estimada) atingiu 48,02%, ligeiramente inferior ao ano precedente, verdadeiramente gloriosa para um núcleo restrito de coordenação de Saúde em Português fazendo das fraquezas força, mas insuficiente para a magnitude do plano a que se propôs, generosamente mas demasiado ambicioso.

Tivemos a crise económica em Portugal que também atinge as organizações de voluntariado que não têm subsídios fixos do Estado como é o caso de Saúde em Português, a crise de voluntariado que finalmente atingiu Saúde em Português restringindo drasticamente os seus recursos humanos, e a crise da sociedade civil com assimetrias, interesses diversos e até manipulação menorizando o estado social.

Ainda assim, desenvolvemos múltiplas acções, em aplicação dos nossos objectivos em prol da humanidade e da igualdade de direitos. Editámos livros, revistas e neewsletter, estivemos on-line, promovemos cultura e arte, subscrevemos protocolos com várias instituições, participámos em múltiplas reuniões, reestruturámos a informática, estimulámos o voluntariado, retomámos a formação e qualificação dos profissionais de saúde, gerimos diariamente a Organização com sacrifício, pundonor e sequelas.

Estivemos na ajuda humanitária às vítimas do terramoto no Haiti e na ajuda ao desenvolvimento na Guiné-Bissau, fizemos campanhas de recolha de medicamentos para o Haiti, Cabo Verde e Guiné-Bissau, apoiámos grupos vulneráveis e de risco em Portugal e a telemedicina em Cabo Verde, realizámos missão de serviço ao Brasil, elaborámos projectos de ajuda ao desenvolvimento.

Pugnámos agindo pelos objectivos de desenvolvimento do milénio, concebemos mais projectos de igualdade de género e de promoção da saúde, interviemos no combate ao tráfico de seres humanos, realizámos eventos solidários, promovemos alguma venda solidária, realizámos saraus e concertos, seminários, colóquios e caminhadas, enfim.

Fizemos. Com recursos económicos e humanos escassos, voluntarismo e quebras, reerguer e assumir, por quem precisa e por vezes não tem alternativa.

Mais faremos, melhor faremos, se nos valorizarmos e formos valorizados. Se o interesse comunitário se impuser ao interesse pessoal. Se as instituições públicas aplicarem os seus objectivos sociais. Se houver quem acredite em Saúde em Português e venha até nós. Porque estamos em crise económica, quiçá de valores, é preciso acreditar e agir.

Hernâni Pombas Caniço

Presidente

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