Saúde em Português

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Instituição de Utilidade Pública de Portugal; Registo 1423/99 do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Membro da Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento; Membro Associado da Confederação Ibero Americana de Medicina Familiar; Membro Observador Consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; Membro do Fórum Não Governamental para a Inclusão Social

06/02/12

Tertúlia-Debate - "Mutilação Genital Feminina"

No âmbito do Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, que é assinalado hoje, dia 6 de Fevereiro, Saúde em Português organizou uma tertúlia-debate na Livraria Almedina Estádio, em Coimbra.
Esta tertúlia teve como objectivo sensibilizar a comunidade em geral para a existência da prática da Mutilação Genital Feminina; contribuir para a promoção dos Direitos das Mulheres e das Crianças (direito à saúde, à integridade física, à não discriminação, à não sujeição a qualquer forma de tortura); promover a partilha de conhecimentos e debater sobre esta realidade.
Como convidados/as desta tertúlia tivemos, Teresa Sousa Fernandes, Médica Ginecologista e Obstetra, Alcina Carvalho, Enfermeira e Coordenadora do Projecto “Mais Saúde, Melhor Saúde por Bafatá” e Alanso Sani, Responsável do Grupo Cultural “Cabaz”, e a moderação esteve a cargo do Dr. Humberto Vitorino, Vice- Presidente de Saúde em Português.




Nesta tertúlia falou-se das várias formas de Mutilação existentes nas diversas regiões da Guiné-Bissau, das questões culturais ligadas a esta prática, como também dos problemas causados por esta prática.
A Mutilação Genital Feminina (MGF) é um crime violento e é reconhecida internacionalmente como uma grave violação dos direitos humanos. Embora ocorra sobretudo em países africanos, tem sido importada por comunidades imigrantes para a Europa, onde o Parlamento Europeu estima que vivam cerca de 500 mil mulheres e jovens mutiladas e 180 mil em risco anualmente.
Saúde em Português agradece à todos/as que estiveram presentes, e compromete-se a continuar a promover melhores cuidados de saúde e a promover os Direitos Humanos, em Portugal e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

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