O Ministério da Saúde e o Banco Mundial firmaram no passado dia 09, em Brasília, contrato de financiamento da segunda etapa do Projecto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família (Proesf). O recurso de US$ 166,9 milhões, vindo das duas instituições, será aplicado em 184 municípios de todos os estados brasileiros, escolhidos por terem mais de 100 mil habitantes e apresentarem baixas coberturas de atenção primária às populações.
O objectivo do financiamento é ampliar o acesso à atenção primária nas regiões atendidas pelo programa, com ampliação da Estratégia Saúde da Família, que está voltada para acções de prevenção de doenças, promoção da saúde, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
De acordo com o Ministério da Saúde, a presença dos profissionais do Programa Saúde na Família nesses municípios levou ao aumento de consultas pré-natal (antes da implantação do Saúde da Família, apenas 25% das gestantes faziam sete ou mais consultas de pré-natal, este índice passou a 40%), de cobertura vacinal de gestantes e crianças e redução significativa das hospitalizações. A cada 10% de aumento da cobertura do programa, a mortalidade infantil reduz 4,56%, segundo o ministério.
A maior parte da verba do Banco Mundial, US$ 55 milhões, será utilizada na compra de equipamentos médicos e odontológicos, mobiliário e em reformas das unidades onde actuam as equipas de saúde da família. Outros US$ 28,45 milhões serão aplicados na capacitação de gestores, monitorização e avaliação da iniciativa.
Os recursos do governo federal, US$ 83,45 milhões, serão utilizados para aumentar o número de equipas de saúde da família nos 184 municípios que participarão do Proesf. Actualmente, 8.960 equipas actuam nessas cidades, atendendo mais de 30 milhões de pessoas. A expectativa do ministério é chegar a 11 mil equipas em Março de 2013 para atender 38 milhões de pessoas.
Informação daqui.
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