O ICF foi calculado com base em dados económicos, sociais, políticos numa escala que vai de 0 a 1, sendo que 0 é quando a discriminação das mulheres é elevada e 1 quando a discriminação é inexistente. Quando maior que 1, a situação é considerada mais favorável às mulheres.
Apesar dos dados serem ainda provisórios, os analistas consideram que a mulher cabo-verdiana encontra-se numa situação favorável nos sectores da educação e saúde, cerca de 1,2%. Mais, a taxa de abandono e/ou reprovação é maior nos homens que nas mulheres.
Já no bloco da participação no Parlamento, nas Autarquias, nas Associações Empresariais e nas Câmaras de Comércio continua sendo pouco significativa a presença da mulher cabo-verdiana, com 0,4%. Tal facto não acontece em relação à sua participação nas associações comunitárias de base, que é bastante positiva.
Conforme esse estudo, a situação da mulher é mais crítica no que se refere aos rendimentos, emprego e a factores de produção, pois não há dados no país que permitam avaliar esses quesitos: acesso ao crédito; salários na agricultura, no sector formal (público e/ou privado), e no sector informal; rendimento de pequenas empresas agrícolas familiares; tempo gasto em trabalhos domésticos, que dedicam a cuidar dos filhos e outros membros da família; voluntariado; empregos em part-time pagos, trabalhadores por conta própria e empregadores em tempo total.
O relatório nacional sobre o estado de desenvolvimento da condição feminina no continente africano, as relações de igualdade e equidade de género apresentado na cidade da Praia é o resultado de uma parceria entre o ICIEG e a Comissão Económica para a África (CEA). Os dados vão ser recolhidos em todos os países africanos. Por agora, só doze países participaram desse estudo.'
Informação daqui.
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