De acordo com autoridades locais, mais de 75% dos médicos especializados estão concentrados na capital do país e mais da metade dos profissionais deixaram o sector público.
No portal digital África21:"Maputo - Moçambique tem mais de dois terços dos médicos especializados concentrados na capital, Maputo, numa situação que cria um vazio de serviços nas áreas rurais, segundo o Banco Mundial citando dados das autoridades locais.
Nos últimos cinco anos, mais da metade dos profissionais com os níveis de mestrado e doutoramento em saúde pública deixaram o sector em busca de melhores salários em organizações internacionais e ONGs.
Sem revelar detalhes, a instituição financeira disse saudar o facto de ser associada à busca de soluções para o que considera grande questão de desenvolvimento.
O director do Banco Mundial para Moçambique, Angola, e São-Tomé e Príncipe, Laurence Clarke, apontou o problema como tendo “inúmeras ramificações para a agenda de desenvolvimento e luta contra a pobreza.”
Um plano de cinco anos, para aumentar o número de profissionais de saúde e melhorar a distribuição geográfica, foi concebido pelas autoridades de Saúde de Moçambique. A iniciativa visa alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio até 2015.
De acordo com a nota, entre os principais problemas de recursos humanos estão salários baixos, falta de incentivos, condições socioeconómicas inadequadas nas províncias e falta de sistema de desenvolvimento de carreira.
Especialistas internacionais e delegados ministeriais de países africanos e do Brasil juntaram-se recentemente aos seus homólogos moçambicanos, numa iniciativa Sul-Sul, para debater questões de recursos humanos no sector da saúde."
Fonte : " Portal digital África21"
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