Saúde em Português

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Instituição de Utilidade Pública de Portugal; Registo 1423/99 do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Membro da Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento; Membro Associado da Confederação Ibero Americana de Medicina Familiar; Membro Observador Consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; Membro do Fórum Não Governamental para a Inclusão Social

12/03/12

África Ocidental à beira da catástrofe

A organização humanitária Oxfam alerta para a necessidade de uma acção imediata na região africana do Sahel – faixa de terra que se estende de Cabo Verde até à Eritreia, no corno de África – devido à seca extrema e à fome.A Oxfam diz que a situação no terreno é já um desastre humanitário que põe em risco a vida de cerca de 13 milhões de pessoas. Pedindo ajuda à comunidade internacional, a organização pretende agora reunir 36 milhões de dólares para tentar ajudar um milhão de seres humanos, aqueles que estão já mais vulneráveis à seca e à fome.A Oxfam indicou que a fome está a atingir países como o Chade, Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal (norte). Nestes países as taxas de malnutrição estão entre os 10 e os 15% e, em algumas áreas essa percentagem subiu para lá dos 15% – além do limiar do nível de emergência. No total, mais de um milhão de crianças da região de Sahel estão em risco de malnutrição.A Oxfam explica ainda que a seca, os altos preços da comida, a pobreza e os conflitos regionais são os grandes responsáveis por esta crise humanitária. “Todos os indícios apontam para que a seca se transforme numa catástrofe se nada for feito em breve. O mundo não pode permitir que isto aconteça. É preciso um esforço concertado para evitar que centenas de milhares de pessoas morram devido à complacência internacional”, disse Mamadou Biteye, director regional da Oxfam para a África Ocidental.Mamadou Biteye frisou ainda que a comunidade internacional terá de ser rápida a responder a esta catástrofe iminente porque só assim evitará mortes desnecessárias como as que aconteceram durante o ano passado, quando milhares de pessoas morreram de fome na costa leste de África.



Fonte: Jornal "A Semana"

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