Carlos Pinto de Sousa, bastonário da Ordem dos Médicos de Angola, preside, desde Fevereiro deste ano, a Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP). Para Carlos Pinto de Sousa a eleição de Angola, por unanimidade, é um indicador de idoneidade, de responsabilidade e de mérito das instituições angolanas.Durante o seu mandato de três anos, Pinto de Sousa, estabelece como objectivos o livre intercâmbio de médicos, a promoção da ética, bioética e de deontologia profissional e a elaboração de programas de formação com vista à progressiva harmonização entre as formações ministradas nos países membros. Numa primeira fase prometeu promover o arranque do Centro de Formação Especializada, em Cabo Verde, dedicado à formação especializada de médicos nas áreas da pediatria, infecciologia, saúde pública, planeamento e gestão em saúde, aplicações em saúde pública, bem como a actualização em medicina geral e da família. Pinto de Sousa pretende ainda promover a formação especializada noutras áreas clínicas, designadamente ortopedia e oftalmologia, e criar um corpo científico, para a elaboração do plano de actividades.
“A nossa estratégia é fortalecer a unidade entre os médicos da comunidade, reforçar e promover os princípios da ética e da bioética, bem como a formação contínua e pós-graduada e a investigação científica”, afirmou. Estratégia essa que se traduzirá, em sua opinião, numa melhoria dos cuidados prestados aos cidadãos e do trabalho nas unidades de saúde dos países membros.
A CMLP, criada em 2005, congrega as representações médicas de Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Angola e Brasil, e visa a troca de informações e experiências entre os profissionais médicos destes países, no sentido de promover a cooperação e desenvolvimento do sector da saúde. Angola sucede a Portugal na presidência da Comunidade Médica de Língua Portuguesa.
Informação daqui.
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