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O delegado do Distrito Federal admitiu, contudo, que este tipo de crime é mais difícil de coibir no aeroporto do que o tráfico de drogas. "Estamos em contacto constante com outras superintendências da Polícia Federal e com os adidos policiais das embaixadas de Portugal e da Espanha. Mas, muitas vezes, não temos o que fazer. O crime de aliciamento ocorre em Goiás, não no aeroporto de Brasília. E o facto de uma mulher ir para o exterior não é crime", explicou Rosseti. "Qualquer aeroporto brasileiro que tenha voos para a Península Ibérica vai ser, infelizmente, uma rota internacional do tráfico de mulheres", acrescentou.
Outro delegado da Polícia Federal, Gerson Muller, chefe da Delegacia de Imigração do Distrito Federal, disse que, "na medida do possível", os agentes fazem entrevistas no aeroporto a mulheres supostamente aliciadas. Os dois delegados informaram que, em média, cinco brasileiros voltam diariamente no voo Lisboa-Brasília, a maioria por não ter sido admitido em Portugal. Rosseti e Muller disseram ainda que Goiás, na região Centro-Oeste, é o Estado campeão no aliciamento de mulheres para trabalharem como prostitutas no exterior.
Informação daqui.
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