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Quando as forças de segurança permitiram a entrada livre ao local, centenas de pessoas, a maior parte das quais jovens, correram sem ordem para a campa de "Nino" Vieira, deixando no ar apenas um rasto de pó.
As pessoas pretendiam apenas observar e fazer fotografias do local onde "Nino" Vieira foi sepultado.
As cerimónias fúnebres de "Nino" Vieira, sem a presença de chefes de Estado estrangeiros, começaram com pelo menos duas horas de atraso, aguardando a chegada de doze filhos do Presidente guineenses, provenientes de Dakar num avião militar senegalês.
O atraso no começo das cerimónias fúnebres permitiu ao populares, que eram escassos ao início da manhã, acumularem-se por todo o percurso previsto para o cortejo fúnebre até ao cemitério de Bissau, dificultando o trabalho das forças de segurança.
Após o funeral, a cidade voltou à normalidade e a polícia e os militares sairam das ruas de Bissau, onde já se pode circular normalmente.
O corpo de "Nino" Vieira foi sepultado cerca das 14:00, após a celebração do rito das exéquias, uma cerimónia de despedida católica, presenciada pelo Bispo de Bissau e pelo Núncio Apostólico para vários países da África Ocidental.
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